“Era só uma questão de tempo. E o
incrível é que ainda me pergunto como sou tão
ingênuo a ponto de acreditar que as coisas
podem ser diferentes. Porque, cá entre nós,
nada, nunca é diferente. O novo ano é sempre
igual aos outros. A classe nova não é tão
diferente da antiga. E se apaixonar também é
assim: você pensa que vai ser diferente porque
você quer que seja e o último amor deixou
tantas feridas e a ideia de curá-las com um novo
amor é excitante, mas o tempo passa e você se
da conta de que consegue suportar novas
feridas. A questão é: quantas feridas abertas
você é capaz de aguentar antes de
desmoronar?”
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